Passámos os dias
Iguais a tantos outros
Por detrás destes muros
Sem pensamentos futuros
Agarrados à solidão
Nestas celas encarcerados
Corações dilacerados
Pelas amarguras da vida
Corações à chave fechados
Na hora do adormecer
As lágrimas a correr
Pela face da saudade
Vivendo longe da sociedade
Que nos repugna
e nos ausenta
nos corrói,
a dor aumenta,
Faz chorar o coração
Lágrimas de sangue e agonia
Nesta cela gélida e fria
Revoltando a alma
Fazendo gritar o chão.
Testemunha do poder
Do isolamento da sociedade
Nesta louca ansiedade,
Chamada liberdade.
Paulo Santos
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