O médico de família, seria uma boa opção, uma boa ideia, se...
e, ou eu tenho pouca sorte ou então a medicina está muito mal parada.
O meu 1º médico de família, parecia e parece um cavador. Sempre sujo, vinha directamente da caça ou ia das consultas para a caça. Mal olhava para os doentes, chegava atrasado, enfim, uma desgraça. Tentei mudar, quase impossível, ou mesmo impossível, dado que não consegui.
Finalmente reformou-se a aí a esperança de conseguir um bom médico voltou. Mas estava enganada. Desta vez calhou-me um louco. Bem vestido e lavadinho, também é pontual. Quanto a competências... Hoje fui lá, a 2ª vez em 2 anos. É que ando mesmo em baixo, mas acho que fiquei pior só de o ver. Não é que o homem seja feio ou malcheiroso, mas quanto à medicina que pratica... Receitou-me 2 medicamentos, análises e radiografias. Esta nova moda de receitarem muitos exames auxiliares também me irrita. O diagnóstico para os medicamentos que me mandou tomar limitou-se a pouca conversa e a medir-me a tensão arterial que por acaso estava dentro da normalidade. Fico a pensar como se atrevem a receitar umas drogas cheias de contra indicações e efeitos secundários com uma análise tão sumária da pessoa que têm pela frente.
Amanhã ou depois vou fazer as análises e o rx receitado. Depois já sei o que vai acontecer. Ou está tudo normal e ficamos na mesma sem saber de onde vem o mal. Ou não está normal e aí temos uma pequena probabilidade de tratar do assunto, pois, será essa a causa do mal estar?
Este país vai mal quanto a medicina
Faz-me lembrar uma exigência antiga:
"só há liberdade a sério quando houver
a paz, o pão
habitação
saúde
educação"
cantava o Sérgio Godinho pr'aí em 1974, e podemos todos continuar a cantar, em coro.
segunda-feira, 19 de março de 2007
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