conversas

As conversas que oiço são muitas vezes inspiração para o que aqui escrevo, logicamente.

Ontem, no café, estavam 4 senhoras sentadas à conversa. Enquanto bebia o café, ouvi o que diziam...

- Eu fiz 25 sessões (há uns anos e está bem agora)

- Eu também fiz 25

- O meu marido fez radioterapia, ficou todo queimado, até a roupa da cama e a almofada tinha um cheiro esquisito (não fala mas parece que se curou)

E por aí adiante, o tema de conversa era o tratamento que tinham sofrido e uma delas anda a sofrer para tratamento da doença do século.

Uma grande percentagem de pessoas que conheço ou com quem falo conhece o drama desta doença. Mas porque é que não descobrem a cura para o cancro? Porque aumenta vertiginosamente, em todas as faixas etárias? Já sei, já sei, são os fumadores, pois claro. Agora fora de brincadeiras, estou convencida que a poluição, a alimentação, e o ritmo a que este século nos obriga é o culpado.

Outra maleita que me faz cócegas às células cinzentas é a morte, agora usual, de atletas em plena competição. Isto é no mínimo estranho. Ou os exames a que todos nos submetemos não têm qualquer validade, ou serão os anabolizantes e outros ...antes usados para aumentar a performance. Anda qualquer coisa errada neste planeta.

Uma colega foi ao médico porque tem uma doença que não me lembro o nome :). Novidades trazidas depois de uma consulta ao especialista que deve ter custado no mínimo 100 aerios fora a despesas da viagem. Está tudo bem, as análises estão óptimas, os valores no normal. Mas, porém, contudo os ossos estão a começar a sofrer deformações, devido à doença... Sarnei-lhe o juízo porque não consigo ver a coisa do ângulo direito oblíquo que ela tentou explicar. Se os ossos deformam e etc e as análises nada acusam, das duas uma ou as análises não são precisas para nada ou então batatas

Fico na esperança de não me descobrirem qualquer doença, mas se descobrirem que seja depois de eu já não dar por ela.

A medicina está um supermercado. Eu cá não faço análises nem exames e pronto. Só aceito médicos à moda antiga. Eu digo os sintomas e ele receita o que achar conveniente. Depois leio o papelinho de fio a pavio, com lupa, e se tiver muitas contra indicações não tomo e a natureza se há-de encarregar do assunto. Dietas e tal também não faço. Como o que me apetece e que o organismo me pede. Agora ando a comer as sementes de girassol. Não façam o que eu faço, mas cá me vou safando.