quarta-feira, 29 de agosto de 2007

distraídos

Hoje o Diário de Leiria noticia um abalo sísmico na região de Leiria

Terra tremeu em Caldas da Rainha e Alcobaça mas ninguém deu por nada Um sismo de magnitude 2,4 na Escala de Richter registou-se às 21h18 de segunda-feira, com o epicentro a cerca de cinco quilómetros a Noroeste de Rio Maior, Santarém, informou o Instituto de Meteorologia, adiantando que o sismo não causou quaisquer danos pessoais ou materiais.O sismo, registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, foi sentido com intensidade máxima III - na escala de Mercalli modificada - na região de Rio Maior.Os bombeiros voluntários de Rio Maior, no distrito de Santarém, não receberam "qualquer informação" sobre o sismo de magnitude 2,4 na Escala de Richter e, no quartel, "ninguém deu por nada", disse à agência Lusa o chefe de serviço da corporação.Igual reacção teve Patrícia Vicente, 27 anos, residente em Venda da Costa, freguesia de Rio Maior, no limite dos concelhos de Alcobaça e Caldas da Rainha, que "enquanto preparava o jantar" não sentiu "absolutamente nada"...

e ninguém deu por nada... andamos mesmo distraídos.
Esta notícia fez-me lembrar a do tsunami. Segundo notícias vindas a lume, os animais deram pela sua chegada e houve poucas vítimas. É preciso não esquecer a nossa natureza animal. Essa nossa qualidade esquecida alerta-nos para tanta coisa. E muitas vezes já nem conseguimos decifrar o significado.

Esta reflexão leva-me a uma esperança antiga, e que por incrível que pareça era partilhada por muita gente. Gente essa que não sei onde pára agora e o que pensa do assunto. Pois essa esperança era a entrada na era do Aquário. Supunhamos nós que com essa nova era, o mundo seria diferente. Mas onde anda o aquário? Onde param as mudanças sonhadas? A guerra continua e alastra. O Homem indiferente e ignorante continua a destruir o seu planeta. O dinheiro continua a ser o vil metal e os bens materiais ainda são o nosso maior objectivo...

A seguir à era do Aquário qual é? A dos Peixes? Talvez, não ligo muito a isso, mas talvez seja nessa altura que tudo mude

Eu vou fazendo como o colibri, mas sou tão pequenina...

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